Fevereiro 14, 2017
O acúmulo de gordura na região abdominal gera aumento no risco de doença cardiovascular e morte prematura. As principais alterações metabólicas associadas com obesidade abdominal são as dislipidemias (colesterol elevado) e a resistência à insulina (elevando níveis de açúcar no sangue).
Atualmente, sabe-se que há uma relação entre o risco cardiovascular e o volume de gordura intra-abdominal, que não deve ultrapassar 94 cm nos homens e 80cm nas mulheres, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O aumento da circunferência abdominal é um dos componentes da Síndrome Metabólica (SM) que, quando associados, elevam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes além de aumentar a mortalidade geral em cerca de 1,5 a 2,5 vezes.
Os outros componentes da síndrome metabólica são: HDL colesterol inferior a 40mg/dl em homens e 50mg/dl nas mulheres; triglicerídeos maiores que 149mg/dl; pressão arterial maior que 129/84mmHg e glicemia elevada maior que 99 mg/dl.
Está comprovado que exercício físico e dieta são considerados terapias de primeira escolha levando à redução expressiva da circunferência abdominal e da gordura visceral. Com isto há redução da pressão arterial, dos níveis de triglicérides, aumento do HDL-colesterol e melhora da sensibilidade à insulina, reduzindo os níveis de glicose.